Não sabe a diferença entre fome e vontade de comer? Certamente perdeu a sensação de fome física.

Sentir a fome física resulta da necessidade fisiológica ou corpórea de alimentos. O corpo manifesta sinais como: roncos no estômago e sensação de vazio.

Todos nós observamos no bebê que quando ele não sente fome não aceita a oferta de alimento, mas ao longo de seu crescimento vai adquirindo hábitos alimentares engordativos por influência externa, no caso quem o alimenta.

Sempre tem um “aviãozinho” ou um prêmio para forçar a criança comer, e como ela percebe que se comer não terá castigo, e melhor, agrada a quem a alimenta, passa a repetir esse comportamento. Aqui tem início a perda da sensação corpórea de fome.

Ingerir um alimento pode ter muitos motivos, menos a Fome.

Você tomou café da manhã hoje? Por quê? Começamos a perceber que fazemos da alimentação uma rotina que nada tem a ver com necessidade de alimentos. Comemos porque o dia se inicia, é hora do almoço, estamos acompanhados, sozinhos, para acompanhar um momento de descontração ou até mesmo para se ocupar. Fazem parte da vontade de comer, é ter a ideia de que comer agora seria agradável.

Devemos ter hora para sentir fome e não hora para comer, mas  para restaurar esse equilíbrio perdido há tempos você precisará de orientação.

A vontade de comer também pode ser desperta quando estamos sob efeito de alguma emoção que pode ser positiva ou negativa: ansiedade, ócio, alegria, entusiasmo, tristeza, raiva…. difere de pessoa para pessoa, por isso é necessário aprender a lidar com nossas emoções pois, o único treino que tivemos foi mascarar, fugir, evitar…

Os nossos sentidos também podem despertar a vontade de comer. O olfato: passar perto de uma padaria e sentir o cheiro de pão quentinho, no preparo de alimento em casa e tantas outras possibilidades. A visão: a expressão “comer com os olhos”, o visual pode ser muito atraente e despertar vontade de comer, aqui podemos incluir o apelo da mídia na sedução para fazê-lo consumir alimentos nos intervalos da tv, na oferta de degustação em supermercados, etc.

E a crença de que a comida engorda. Crença esta adquirida por inúmeros procedimentos de restrição alimentar – A Privação. Lembra? O proibido é mais gostoso? Quanto mais pensamos que não podemos comer determinados alimentos mais cresce o desejo incontrolável de comer. A determinação poderá até vencê-lo por alguém tempo, mas terá grandes chances de sucumbir, comer e sentir-se culpado. Fazer as pazes com os alimentos, saber que pode comer, mas não de qualquer jeito, mas sim, com fome, devagar, saboreando para atingir o saciado (a quantia que seu corpo necessita sem ficar enfastiada), é a maneira Magra de existir, “aquela pessoa que não engorda de ruim” ela se relaciona assim com a alimentação.

Fechar a boca gera um sacrifício suportável por algum tempo,  para emagrecer e permanecer magra é preciso aprender a abrir a boca, que significa  restabelecer o equilíbrio entre corpo e mente na alimentação.

Você não precisa de força de vontade para emagrecer, mas sim a força que sua vontade tem!

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